Mariana foi pro Mar




Mariana foi pro Mar
Deixou seus bens mais valiosos com o cachorro
E foi viajar, foi de coração
Pois o marido saiu pra comprar cigarros e desapareceu
Foi visto no Japão, com a vizinha, sua ex-melhor amiga
Mariana foi ao chão
E ela pensou por muitas vezes
Se usava sua mauzer ou o gás de seu fogão
Mas seu último direito, ela viu que era um erro
Mariana foi pro mar
Mariana se cansou
Olhou o que restava de sua vida, sem direito a pensão
Sem um puto pra gastar, sempre foi moça mimada
Mas tinha em si a vocação do lar
E foi numa tarde de domingo que ganhou tudo no bingo
Sorte no jogo azar no amor
E sua bagagem estava pronta, parecia que sabia
Do seu prêmio de consolação
Mudou o itinerário, trocou o funerário
Pelo atraso do avião
Uma lágrima de sal, percorre o seu rosto
misturando-se ao creme facial
Onde foi que ela errou, se acreditava na sinceridade
De sua vida conjugal
E se ela pensava muitas vezes
Se usava uma pistola ou o gás do seu fogão
Mas ela mudou o itinerário, trocou o obituário
Pelo atraso do avião
Hoje ela desfila pela areia
Com total desprezo pelos machos de plantão
Ela está bem diferente, ama ser independente
Mariana foi pro mar

(Ira!)

Minha vida é chata e não tenho o que escrever.

Eu odeio e não tenho vergonha.


Hoje, lembrando daquelas pessoas que eu em algum momento da minha vida odiei, percebi que esse sentimento não morreu e talvez não morrerá, não ligo. Sempre vão surgir comentários do tipo: "ódio é um sentimento ruim, perdoeeeeee"... argh, e eu definitivamente não concordo.

Odiar é normal, plausível e saudável!

30 de ago. de 2009

Mariana foi pro Mar




Mariana foi pro Mar
Deixou seus bens mais valiosos com o cachorro
E foi viajar, foi de coração
Pois o marido saiu pra comprar cigarros e desapareceu
Foi visto no Japão, com a vizinha, sua ex-melhor amiga
Mariana foi ao chão
E ela pensou por muitas vezes
Se usava sua mauzer ou o gás de seu fogão
Mas seu último direito, ela viu que era um erro
Mariana foi pro mar
Mariana se cansou
Olhou o que restava de sua vida, sem direito a pensão
Sem um puto pra gastar, sempre foi moça mimada
Mas tinha em si a vocação do lar
E foi numa tarde de domingo que ganhou tudo no bingo
Sorte no jogo azar no amor
E sua bagagem estava pronta, parecia que sabia
Do seu prêmio de consolação
Mudou o itinerário, trocou o funerário
Pelo atraso do avião
Uma lágrima de sal, percorre o seu rosto
misturando-se ao creme facial
Onde foi que ela errou, se acreditava na sinceridade
De sua vida conjugal
E se ela pensava muitas vezes
Se usava uma pistola ou o gás do seu fogão
Mas ela mudou o itinerário, trocou o obituário
Pelo atraso do avião
Hoje ela desfila pela areia
Com total desprezo pelos machos de plantão
Ela está bem diferente, ama ser independente
Mariana foi pro mar

(Ira!)

21 de ago. de 2009


Minha vida é chata e não tenho o que escrever.

6 de ago. de 2009

Eu odeio e não tenho vergonha.


Hoje, lembrando daquelas pessoas que eu em algum momento da minha vida odiei, percebi que esse sentimento não morreu e talvez não morrerá, não ligo. Sempre vão surgir comentários do tipo: "ódio é um sentimento ruim, perdoeeeeee"... argh, e eu definitivamente não concordo.

Odiar é normal, plausível e saudável!